quarta-feira, 25 de julho de 2007

Kimatura

Kimatura é um nome que pertence à mitologia Mongol, que desdobrado significa:

“Kima” – Céu
“Tura” – Animal rastejante, que rasteja.

Segundo alguns inscrições e gravuras datadas de 4000 A.C., descrevem este ser como uma espécie de alienígena, que terá vindo do céu sob forma de um casulo rastejante (daí o seu nome).

Os primeiros povos da Mongólia que tiveram contacto com a criatura aperceberam-se que esta entrava em combustão ao fim de alguns dias, após a decomposição do respectivo casulo.
Os povos de então consideraram estes seres como dádivas dos deuses e tudo leva a crer que após a queda de vários Kimaturas, os tenham começado a guardar dentro que inúmeros recipientes, como substituição ao casulo protector.

Existem inúmeros relatos destes fenómenos noutras civilizações ao longo da história: na Antiga Mesopotâmia, civilização Egípcia e Azteca.




À Direita – um fragmento de uma arca encontrada na Mesopotâmia gravada em Aramaico.
À esquerda – uma inscrição pertencente à abóbada de um templo Azteca.

Em todos estes relatos, há referências comuns a invólucros ou casulos e combustões associadas à sua não protecção.

Sendo considerados dádivas divinas, estas criaturas eram guardadas e protegidas pelos sacerdotes locais que tentaram ao longo dos anos, decifrar o significado dos gemidos provenientes do Animal.
Acreditava-se que quem conseguisse decifrar tal código, tornar-se-ia num oráculo e para além de antecipar o futuro, teria um tipo de contacto directo com os Deuses, tornar-se-ia imortal.

No entanto, apenas um Mandarim Mongol conseguiria tal efeito, o Mandarim Ming Wan.
Ming Wang estudou e catalogou centenas de gemidos, mais tarde descobriu que todos os gemidos repetiam iguais sentidos rítmicos e diferentes entoações.
Durante toda a sua vida, Ming Wang aperfeiçoou o seu estudo e deixou para a humanidade o seu legado – o Alfabeto Kimat.

O Alfabeto Kimat veio revelar que as frases não representam qualquer informação associada ao futuro, todas as frases revelam-se intemporais. Todas elas abrangem qualquer situação em qualquer época com qualquer indivíduo.

Todas elas direccionam qualquer indivíduo para o único elo de ligação com a sua entidade transcendental, essência espiritual ou alma. No fundo, todas as frases ou chavões professados pelo Kimatura, têm como objectivo único, a meditação sobre a sua própria existência no mundo, sobre a sua próprio juízo desprovido de qualquer religião, hábitos ou leis.

O Kimatura mostra-lhe a dádiva que imensidão da existência lhe proporcionou, criando em si um indivíduo impar que jamais se repetiu ou irá repetir por toda a eternidade.
Você só necessita da sua existência para viver em êxtase, em felicidade suprema.

Para além do Alfabeto, Ming Wang deixou diversos manuscritos alusivos à manutenção do Kimatura, a sua alimentação consistia em pequenas folhas de Alface e ou ervilhas.
Segundo Ming Wang, bem tratado e protegido, um Kimatura poderia viver vários séculos, quiçá milénios.

3 comentários:

Anônimo disse...

Curiosamente já ouvi falar desta Lenda, mas desconhecia que havia factos verdadeiros.
O artigo que li, referia ainda que a ocorrência deste fenómeno está associado a um ciclo energético galáctico que atinge o nosso planeta(aproximadamente de 700 em 700 anos)se tal se comprovar, estaremos à beira de uma nova era!

Anônimo disse...

Portanto, as folhas de alfaces e as ervilhas terão de ser introduzidas pelo buraco da fechadura do baú para que o Kimatura não entre em combustão? Para quando a descodificação das frases ou chavões desta ser divino?

Anônimo disse...

Caro Ed, se tem eu seu poder um Baú de Kimatura, há-de reparar que geralmente estes possuem uma pequena ranhura indicada para esse efeito. Em nenhuma situação tente alimentar a criatura pelo o buraco da fechadura, pois este está mais sujeito a oxidação, podendo por isso contaminar o Animal. Não se esqueça que o Kimatura é um ser bastante sensível e poderá sucumbir a tal situação.