quarta-feira, 25 de julho de 2007

A Lenda do Kimatura e a Dinastia Ming Wang

Reza a lenda de que por volta do ano 2012 A.C., o ilustre Mandarim Ming Wang tinha e seu poder um artefacto que professava as leis essenciais para o equilíbrio entre os povos. Este precioso artefacto era conhecido como Kimatura – o Baú da verdade.

Ming Wang era um mero nómada que vagueava de aldeia em aldeia apregoando as frases do seu Baú e trazendo seguidores por onde passava.
Face a tal sucesso, Ming Wang acabaria por se tornar conselheiro do Imperador Mao Sai IV, que durante décadas governou o seu povo e encaminhou-o entoando as frases sagradas que brotavam do seu Baú.

Após a morte do Imperador, Ming Wang tomou o cargo e iniciou a aquela que se tornaria a Dinastia mais curta da História - A Dinastia Ming Wang.
Talvez por nunca passar de um humilde Mandarim, Ming Wang não prosperou muito tempo como Imperador e as suas decisões incidiam sobretudo no direito de igualdade de cada indivíduo.

Enquanto as suas decisões agradavam ao povo, inocentemente criava bastantes inimigos entre o seu meio.
Um dos principais inimigos era o irmão de Mao Sai IV (Xinji Sai), que não obtivera qualquer benefício após a morte de seu irmão.
Numa noite, enquanto Ming Wang dormia, Xinji Sai sedento de inveja e curiosidade, abriu o Baú que num ápice inflamou a criatura e acabou por cegar Xinji Sai.

Ming Wang foi declarado Mandarim Negro, pois tal inflamação só poderia pertencer a feitiçaria maléfica. Ming Wang acabaria por ser esfolado vivo.


Relatos desta história estão gravados em várias ruínas na região de Tonshitu, nordeste do Tibete.

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